Primeiros dias com a Host Family (de novo)

Hi everyone, eu disse que não ia demorar a voltar! Hoje faz exatamente uma semana que eu cheguei na nova família, e vim pra contar como foram meus primeiros dias.

Bem, na quarta-feira eu cheguei no aeroporto de Denver e a host mom estava me esperando. Mas calma aí, vou fazer uma pausa aqui pra falar do aeroporto de Denver. OMG, que lugar enorme! Eu saí do avião e fui seguindo as placas para a esteira de bagagens, até que... Chguei num metrô!sim, um metrô dentro do aeroporto. Parecendo uma recém- chegada da roça eu fui perguntar para o guardinha como eu chegava nas bagagens, e ele me disse para pegar o metrô e descer duas estações depois rs. Mas enfim, depois de toda essa volta, eu finalmente cheguei aonde queria e encontrei minha nova host me esperando. Ela me ajudou com as malas (que por sinal dobraram a quantidade nesses 3 meses de EUA) e nós fomos para carro. A viagem até Boulder durou cerca de 1 hora, e nós viemos conversando o caminho todo. Ela é bem simpática, e até elogiou meu inglês.

Quando chegamos em casa, eu pela primeira vez me senti nos EUA! O bairro é lindo, e a casa é típico modelo americano. Eu consigo imaginar um filme se passando aqui. A cidade é rodeada de montanhas, já até consigo imaginar isso tudo coberto de neve no inverno! Eu juro que tirei fotos, mas esse blog não tá me deixando postar. Sério, estou há mais de uma hora tentando e, toda vez que coloco as fotos, muda toda a formatação do blog. Se alguém souber como consertar isso me fala, por favor!

Quando chegamos as crianças não estavam em casa, a ex au pair tinha ido buscar o mais velho na escola. A host me apresentou a casa e meu quarto. É maior do que na família antiga, mas também não tem muita frescura. É bom e confortável. A casa em si é enorme, mas também sem muito luxo. Ao contrário da família anterior, eu não recebi presentes de boas vindas nem nenhum paparico, mas não me incomodei com isso, afinal, na outra casa recebi todo o tipo de coisa e ainda assim não deu certo.

Depois de colocar minhas malas no quarto, eu fui comer um sanduíche e logo depois as crianças chegaram. Os dois pareciam muito tímidos, o que depois eu fui descobri que era só porque eu era novidade rs. Naquele dia eles foram a um jogo de baseball do mais velho, para o qual eu fui convidada, mas estava super cansada e decidi ficar em casa, ligar pra minha família e dormir. Imfelizmente aquela noite eu não dormi nada, simplesmente porque o tempo aqui é muito seco! Sério mesmo, tava ruim pra respirar até. Até a pele fica super seca, tem que passar creme o tempo todo! É a única coisa ruim que já descobri no lugar até agora. Mas, para a minha falicidade, no diaseguibte eu achei um umidificador de ar no meu quarto, e tenho usado desde então. Tá salvando minha pele! Bem, no dia seguinte eu já fui com a ex au pair levar as crianças na escola e dar uma volta pela cidade. Até dirigi um pouco com ela. Depois disso a host me levou pra dirigir também várias vezes, e a au pair também. Enfim, nesses primeiros dias eu fiquei mais observando e aprendendo como era tudo, como seria a rotina e etc.

Na sexta a noite minha host convidou algumas au pairs da área pra virem aqui me conhecer. Uma alemã e três brasileiras! Foi bem legal, ela comprou pizza e a gente ficou comendo e conversando. Depois eu e as outras brasileiras saímos para eu conhecer a night de Boulder rs. Não pensem que a gente excluiu as outras meninas, é porque elas eram menores de idade e não podiam ir junto. Sério, eu nunca viria para cá menor de idade. Mesmo quem não bebe não consegue nem sair aqui a noite, e os lugares pedem identidade e barram mesmo!

Enfim, foi legal. Em um dos lugares que fomos nós encontramos uma penca de meninos brasileiros, todos que estudam na universidade que tem aqui na cidade (Colorado University). Como as baladas aqi acabam tudo cedo, uma e pouca eu já tava em casa de novo. No final de semana eu não fiz ndaa demais. No sábado trabalhei um pouco a tarde e só. A diferença que eu senti e que me fez muito bem é que aqui eu realmente sinto que tenho tempo off. Quando estou livre eu posso ficar no meu quarto sem me sentir culpada por isso. Nossa, sério, isso é muito importante, eu sou uma pessoa mais tranquila e mais leve aqui rs.

Durante essa semana a host vem me pedindo pra trabalhar maisde manhã, pra arrumar as kids e levar pra escola, e a noite, pra pôr eles pra dormir, então meu schedule não tá sendo normal, porque ela quer me treinar e quer que eu passe mais tempo com as crianças. Quando as coisas normalizarem aqui eu faço um post sobre minha rotina (de novo).

Enfim, pelas primeiras impressões que tive acho que esse foi um bom match. É bom estar uma família onde suas obrigações são realmente com as kids. É claro que, se você janta com a família, você vai ajudar a limpar a bagunça e tal, mas não é disso que eu tô falando. Eu falo da rotina mesmo, aqui realmente meu trabalho é com as crianças e tudo o que se refere a elas.

Era isso que eu queria desde o início. Mas tudo bem, acho que agora estou numa família ideal pra mim, na qual eu não sou paparicada nem nada, mas sou respeitada e na qual as regras são respeitadas. As crianças estão nas idades que eu adoro, tenho carro, enfim, acho que agora vai dar certo. É claro que eu tenho consciência de que não exise família perfeita, não venham esperando isso. Mas depois de um rematch a gente tem consciência do que é realmente importante para a gente nesse programa.

Well, vou ficando por aqui. Vou acordar minha menina para buscar o menino na escola.

Ah, esqueci de falar, essa semana fez um “friozinho” aqui, de 7 graus rs. Não quero nem pensar no inverno! Vai ser lindo, sim, mas frio pra encrenca!

Beijinhooos, e até a próxima!

Reviravoltas

Hello everybody, por mais incrível que pareça eu voltei! Nossa, eu nem sei como me desculpar pelo sumiço, mas nos últimos tempos aconteceram tantas coisas que o blog acabou ficando de lado. Em alguns momentos eu estava muito ocupada para postar, ou muito cansada, ou muito desanimada e sem inspiração. Mas enfim, agora voltei e pra ficar! Mas antes tenho que atualizar vocês de tudo o que aconteceu, e talvez vocês até me perdoem pela ausência. As coisas mudaram muito mesmo desde meu último post! Mas acho que a mais importante foi que a minha família perfeita se mostrou não tão perfeita assim. Minha relação com a minha host começou a ficar meio complicada e a gente deixou de concordar sobre o que ela queria que eu fizesse e o que eu devia realmente fazer. Questão de personalidade. Não vou entrar em muito detalhes porque sei que pode chegar nos ouvidos deles e realmente não vale a pena ficar remoendo o que aconteceu. A conclusão disso foi: rematch! Sim, a palavra mais temida no vocabulário de toda au pair. Eu que decidi arriscar e pedir pra sair, simplesmente porque cheguei num ponto em que preferia voltar pra casa do que continuar na situação em que eu estava por mais tanto tempo. A host aceitou bem, e as coisas aconteceram de forma amigável, ainda bem! Dessa forma, entrei em rematch numa sexta feira. Logo quando eu finalmente tinha feito uma amiga aqui, a Mariana, minha companheira pra gastar dinheiro e comer todas as maravilhas que esse país oferece! Mas enfim, nesse dia nada aconteceu, e nem no final de semana. Eu tava começando a ficar nervosa, mas não tanto por medo de ir embora, mas por não saber o que ia acontecer. Essa sensação e não saber aonde você vai parar pra mim foi a pior parte! Em alguns momentos eu queria comprar uma passagem e ir pra casa, em outros eu queria tentar de novo. Uma confusão de sentimentos muito grande. E, pra piorar minha situação, na segunda feira minha host já fechou com uma menina, outra brasileira, que viria na sexta. Conclusão, minha lcc achou melhor que eu saísse na sexta. Ligou para a host da Mariana e perguntou se eu poderia ficar lá. Ela disse que sim, e eu fiquei até feliz, uma vez que eu ia sair da casa, queria que fosse logo. Nessa mesm segunda eu falei com duas famílias por telefone e uma por email, e na terça eu fechei com uma. Enfim, estou indo pro Colorado cuidar de 2 kids, girl (4) e boy (7) (aliás, nesse momento estou no avião rs). Ah, se tiver alguma menina perto de Boulder, let me know! Porque depois de 2 meses isolada, quando finalmente eu arranjo uma amiga sou obrigada a mudar pro outro lado do país! Mas acho que dessa vez vai dar certo, torçam por mim! Bem, depois que a gente tem um match, vem aquele alívio. Finalmente você já tem um destino. Mas, ao mesmo tempo, vem a insegurança, o medo de não dar certo de novo. Mas, como eu disse, acho que vai dar tudo certo. Se não der, bem, chega de EUA pra mim, vou fazer minhas malas e voltar bem feliz pra minha São Paulo. Well, acho que é isso. Eu sei que vocês vão querer me matar que, depois de um século sem postar, eu fiz um mini post, mas o avião já já vai pousar e eu preciso desligar o pc. Assim que chegar na casa da minha host family eu publico esse post. Vou ficando por aqui, mas prometo que não sumo mais! Tenho outras novidades pra contar, como minhas viagens para a Disney e para Miami Beach, minhas comprar nos EUA e coisas assim, mas vou deixar para os próximos posts. Daqui a alguns minutos uma jornada totalmente diferente vai começar nessa minha vida louca de au pair. Se eu me arrependo de alguma coisa até hoje? Não. Eu me diverti muito já, torrei muito dinheiro em trash aqui, e mesmo o meu match errado me trouxe duas princesinhas que eu senti muito de deixar pra trás e que me apeguei de verdade. Tenho certeza que ainda vou sentir muita falta delas! É a parte ruim do rematch, quando o problema é com um dos hosts e não com as crianças. Mas tem uma hora que a gente tem que ser um pouco egoísta e pensar em nós mesmas. Afinal, eu não saí da minha casa para não ser feliz aqui. Preciso mesmo desligar o pc. Até o próximo post (que não vai demorar muito)! Bye bye Ps: já to na casa da família e tá tudo bem! Conto detalhes depois. Bye. :)

1 mês nos EUA!

Hi everybody! Eu venho preparando esse post há algum tempo, mas decidi deixar pra postar hoje, nessa data muito especial pra mim. Hoje faz um mês que eu cheguei nos EUA! Há um mês eu deixei para trás minha família, minha vida e tudo o que eu conhecia e que era confortável para embarcar rumo ao desconhecido, ao inseguro. Alguns podem dizer que só os loucos fazem essa troca, mas, para mim, quem tem a coragem de largar tudo para trás e seguir um sonho pode ser tudo, menos doido. Enfim, há um mês atrás eu estava certa de que não conseguiria cumprir o meu ano aqui, que voltaria para casa. Há um mês eu estava chorando e me achando a pessoa mais estúpida do mundo por ter inventado esse intercâmbio. Hoje não, hoje eu me acho uma pessoa mais forte e capaz, sim, de cumprir o que planejei. Um mês. Acho que esse é o tempo para nos adaptarmos e percebermos se queremos ou não continuar essa aventura. Nas primeiras semanas você apenas tem que ser forte e suportar, mas depois desses 30 dias você já consegue ver as coisas com a cabeça fria.

Mas então, em um mês você vai se sentir em casa? Não. Em um mês você vai conseguir falar inglês fluente com seus hosts? Não. Em um mês você vai achar que essa é sua vida e seu destino? Não. Mas com um mês você consegue perceber que a cada dia fica mais fácil, você consegue pensar em tudo o que passoupara chegar aqui e em tudo de bom que virá caso cumpra esse ano. Não é fácil, não, mas não é impossível.

Mas deixa essas filosofias pra lá. Hoje vou falar sobre o meu relacionamento com a minha host family, sobre o schedule e sobre como tem sido a minha vida americana.

Como eu disse no post anterior, eu fui muito bem recebida aqui. A ex au pair ainda estava na casa e me ajudou muito com tudo. Os hosts me trataram muito bem desde o início e as meninas, para a minha felicidade, não me estranharam. Porém, eu estava com uma homesick braba, e a cada dia só conseguia pensar que aqui não era o meu lugar e que queria voltar para casa. Eu tinha vontade de chorar toda hora e por qualquer motivo. Não adianta, por mais que a família seja legal, você sente que não é a sua família, não é onde você é o centro das atenções e cuidados, não é onde todo mundo te ama e te faz feliz. Eu não consigo nem imaginar como as meninas que caem em famílias loucas conseguem superar esses primeiros dias. Sério, é muita emoção junta. Eu, que me achava uma pessoa forte e até fria, me senti uma bebê chorona. Mas enfim, é só dar tempo ao tempo que a gente vai superando essa fase.

Os primeiros dias com a família são muito estranhos. Você não sabe direito como agir e o que falar, seu inglês parece uma grande porcaria e você acha que não consegue se comunicar direito, e é tanta informação que você acha que a sua cabeça vai explodir! Você quer fazer as coisas e ajudar mas não sabe como, quer conversar mas não sabe o que. É estranho rs. No primeiro dia nós fomos tomar café da manhã na praia (eu, a host, a ex au pair e as meninas), e eu fui bela e de manga curta em pleno inverno! Oh delícia! Rs. Apesar de eu gostar de ter a ex au pair junto, eu me sentia meio excluída, porque as duas conversavam sobre assuntos normais para elas e eu meio que só ficava ouvindo. No resto do dia nós ficamos em casa, e eu fiquei mais observando como tudo era feito e tomando notas na minha cabeça rs. No Sábado durante o dia nós não fizemos nada, e, de novo, eu fiquei socializando com eles e ajudando com o que podia. A noite eu, a host e a ex au pair fomos a um restaurante italiano muito bom. Foi aí que eu comecei a perceber porque as pessoas engordam aqui. O prato é ENORME, parecia mais uma pizza, e o refri é refil, você paga um e eles ficam trocando o seu copo toda hora. Sério, muito anormal. Eu tive que embrulhar para trazer metade da minha massa. Esse é um hábito muito normal aqui, pedir para embrulhar, ou pedir uma caixa. Como eu disse, tudo é muito grande. Eu vou me matar se chegar no final do meu ano aqui conseguindo comer um prato completo num restaurante rs.

No domingo não fizemos nada demais, mas foi bom passar esse tempo com eles como família. É bom pra gente ver como as coisas funcionam no dia-a-dia.

Segunda foi feriado aqui, e nós fomos todos no zoológico de Miami. É lindo e imenso, mas nesse dia eu estava mais homesick do que nunca. Eu queria chorar toda hora, mas tinha que engolir o choro e sorrir. Nada especial ou ruim havia acontecido, mas é algo que a gente não sabe porque acontece ou como controlar. Tirando isso, foi um dia bom e um passeio legal. Eu dei comida para as girafas! Quem diria! Eles tem nesse zoológico tipo um palanque que você pode subir e alimentar as girafas, com a comida comprada lá. Eu tenho fotos, mas por algum motivo desconhecido não estou conseguindo colocar fotos aqui, toda hora que eu coloco uma todo o post sai do formato e fica estranho. Então, a princípio, vai ser só texto mesmo. Se alguém aí souber como consertar isso, por favor, me fala! Ainda mais agora que finalmente arrumei uma câmera pra tirar fotos rs.

Enfim, na terça-feira foi o primeiro dia que eu fiquei sem os hosts em casa, então foi nesse dia que eu peguei a rotina mesmo. Ficou eu e a ex au pair, mas eu fui fazendo mais as coisas e ela me auxiliando. O primeiro dia que eu fiquei sozinha mesmo com as meninas foi na quarta, quando a host foi levar a ex au pair no aeroporto. Deu tudo certo, mas vou dizer, duas crianças under 2 é loucura total!

Nesse dia o clima ficou meio estranho aqui, aliás, por uns dias. A host simplesmente ficou muito triste com a partida da ex au pair, pois elas eram muito amigas. Eu me senti meio de lado, meio intrusa, sem lugar na casa. Mas tudo isso foi passando, aos poucos a gente conquista o nosso espaço, e os hosts aprendem a gostar da gente do nosso jeito. Mas nem tudo são flores, principalmente nessa fase inicial. Umas duas semanas depois que eu cheguei eu fui pedir uma opinião para a host, sobre o que ela estava achando, essas coisas. Nós tivemos uma conversa bem legal aquele dia, ela disse o que ela achava e o que podia melhorar, e eu disse o meu ponto de vista. No final, cada um cede um pouco. A gente tem que ter a cabeça aberta, e se você não está disposta a mudar nem um pouquinho o seu modo de viver, por favor, repense esse intercâmbio. Depois desse dia nossa convivência melhorou 100%, e eu senti que fui conquistando o meu espaço aqui, e não que estava esmagada pelo espaço da outra au pair.

Hoje, depois de um mês, minha convivência com os hosts é ótima. Eu converso muito com eles (principalmente com a host), nós assistimos séries juntos, jantamos juntos, enfim, coisas normais que uma família faz no dia-a-dia. E, esse dias, eu cheguei no meu quarto e tinha um cartão da host e um chocolate. No cartão estava escrito: “Thais, we’re so glad you’re here. Thanks for everything you do for my familu. XOXO”. Nossa, nada como uma coisa assim pra fazer a gente ganhar o dia. Sério, não há nada melhor do que ver que seu esforço está sendo reconhecido.

Eu sinto que estou cada dia mais próxima da host, ela é muito legal mesmo comigo. Mas olha, não basta querer ser tratada como parte da família, a gente tem que agir como tal. Aqui eu tenho muito, sim, mas eu também trabalho pra encrenca, e mesmo no meu tempo off eu faço a laundry da família toda, ajudo com a janta, ajudo com as meninas, cuido da louça, enfim, coisas que, pelo contrato, não seriam meu “trabalho”. Mas pensem bem, eu teria que fazer a laundry das meninas, então dá na mesma eu jogar as roupas delas na máquina de lavar e depois na de secar ou jogar as deles junto. E eu aproveito e ponho as minhas também (não as íntimas, essas eu lavo no banho rs). E eu janto com eles, nada mais justo do que ajudar com isso. Colocar as louças na lava-louças? Não quebra a mão de ninguém. E quando se lida com crianças você não pode simplesmente dizer “não vou brincar contigo agora porque to off”, ou “não me pede nada porque to off”. As crianças vão acostumar contigo, a pedir coisas pra você, e você não vai simplesmente ignorar.

Eu passo a maior parte do meu tempo off lá embaixo com eles, mas eu escolhi isso, e eles querem isso, alguém para estar com a família, não simplesmente pra trabalhar aqui. Eu trabalho muito, sim, mas vale a pena.

Só não esperem chegar já se sentindo em casa e parte da família. Isso vai vir aos poucos, com a convivência diária.

Bem, pra falar um pouquinho sobre a rotina de uma au pair, eu vou dizer como é meu schedule. Isso varia muito de família para família, depende da ocupação dos hosts, das idades das kids, mas enfim, o meu é basicamente assim:

7:00: acordar

7:30 – 8:30: descer. Preparar o almoço para a mais velha levar para a escola e o café da manhã das duas. Arrumar a mais velha pra escola (a host ajuda, mas geralmente ela também está se arrumando) e dar a mamadeira da mais nova. No meio dessa correria eu arrumo tempo de tomar o meu café da manhã também.

8:30 – 10:30: ficar com a mais nova. Nesse tempo eu brinco com ela, assistimos TV, levo ela pra dar uma volta ou pra brincar do lado de fora. Ela completou 1 ano semana passada, então não tem muito o que fazer. É mais entreter mesmo, tentar ler alguma coisa, as vezes ponho musica pra ela dançar, enfim, coisas assim.

10:30 – 11:30: dar a segunda mamadeira e o almoço. O almoço aqui é muito fácil de fazer, ela come salsicha, chicken nuggets, grilled cheese, peito de peru, macarrão com queijo, enfim, tudo pronto que a gente só põe no microondas. Sempre no almoço ela come um vegetal, tipo milho ou ervilha, e uma fruta, como morango ou pêra.

11:30 – 13:30: nap time! Esse é mais ou menos o tempo que ela dorme. É claro que bebês não são exatos, as vezes ela vai dormir um pouco antes, as vezes um pouco depois. As vezes dorme duas horas, as vezes meia hora, mas é mais ou menos esse tempo. Nessa hora eu cuido da louça (diga-se: encher ou esvaziar a lava-louças), faço a laundry, dobro as roupas e, é claro, checo o facebook rs. É nessa hora que eu tenho tempo pra comer, escovar os dentes e simplesmente sentar um pouco.

13:30 – 15:30: entreter ela de novo. Geralmente dou um yogurte ou algo assim quando ela acorda.

15:30: a host chega com as mais velha e eu fico “off”. Entre aspas porque no papel eu não estou trabalhando, mas na prática é bem diferente. Eu ainda estou ali, ajudando, dando janta, tomando conta, trocando fralda e afins. A host assume bem as meninas e nem por um momento simplesmente joga elas pra mim, mas eu fico ajudando, pelo menos até o host chegar. É quando eu subo pra tomar um banho, falar no skype, escrever o blog etc.

Bem, já são 11 horas da noite aqui e amanhã eu tenho que madrugar, então vou só dizer algumas coisas que já acontecerem nesse um mês de EUA:

- Vi NY city

- Vi um esquilo no meu quintal. Sério, me senti muito americana nesse dia rs.

- Comi um cupcake (cuja foto não consegui colocar aqui).

- Comprei 5 blusas no walmart por 5 dólares cada.

- Fui na Target e descobri como as coisas aqui são baratas

- Participei de uma festinha de 1 ano americana (da minha kid)

Enfim, em um mês passei de deprimida querendo voltar para casa para uma au pair que ainda preferia estar em casa, mas que está aproveitando essa experiência e se dando conta do tamanho dessa aventura!

Vou ficando por aqui. Até mais.

Bye bye :D

First Post from USA!

Hello everybody! Eu sei que dei uma sumida, mas acreditem, não tive tempo pra nada ainda! Eu sempre odiei acompanhar um blog e a pessoa parar de postar quando chega nos EUA, então prometo não fazer mais isso! Agora a baby tá na nap e lá vai, meu primeiro post em solo americano. Vou tentar colocar aqui desde a minha viagem até a chegada na host family. Depois faço post mais detalhados sobre schedule, direção e sobre a convivência com a família.

Mas, antes de tudo, vou começar esse post com um conselho muito especial: tragam roupas para trabalhar! Eu sei que muitas preferem não trazer muita coisa e deixar pra comprar aqui, mas acreditem, vocês não vão querer suas roupas novas sujas de comida, e baba, e meleca e afins. Ficou com nojo? Então acho melhor repensar a ideia de ser au pair rs.

Bem, agora que meu conselho foi dado, vou começar a contar minha jornada desde que deixei o Brasil.

O domingo antes da viagem foi o dia mais tenso da minha vida! A noite eu comecei a chorar e dizer que não queria mais. Foi quando a ficha começou a cair e eu comecei a me dar conta do que estava fazendo. Se pudesse, eu teria desistido mesmo, mas sabia que depois iria me arrepender de não ter tentado.

Então na segunda-feira, dia 13, eu peguei minhas malas e fui para o aeroporto com meus pais e minha irmã. Nossa, eu nem sei explicar a sensação que dá na hora, tudo o que eu queria era entrar no carro e voltar pra casa junto com eles. Mas, ao invés disso, eu entrei no avião, onde encontrei outras meninas chorosas embarcando na mesma loucura que eu.

Eu não vou dizer que entrar no avião e voar até os EUA foi a coisa mais maravilhosa do mundo. Entrar no avião e olhar sua família ficando para trás é a pior coisa, e eu só queria chorar nas 10 horas de vôo. A viagem é super longa e cansativa, o que só atrapalha o seu estado de espírito. Mas o vôo até que foi tranquilo. Teve uma turbulência, nas qual eu já achei que iria morrer, mas de resto foi tranquilo.

Chegando no aeroporto de NY a gente desde do avião e vai para a fila da imigração... E que fila! A gente ficou mais de uma hora lá esperando a nossa vez de entrar no país. Mas deu tudo certo, a mulher não me dirigiu uma única palavra, apenas carimbou o DS2019, o I94 (que preenchemos no avião) e o passaporte. Tirou as digitais, tirou uma foto e pronto, eu estava livre para cruzar os portões e pisar nos EUA.

Depois de sair da imigração, nós pegamos nossas malas e saímos para o lugar aonde uma mulher da APIA estava esperando por nós. Entramos na van e fomos para Stamford - CT, aonde é o treinamento. Estava muito frio, mas o legal é que só na rua é frio. Dentro do hotel é quente, no carro é quente, o aeroporto é quente, mas a rua tava um gelo!

Chegando no hotel nós deixamos a mala no lobby e fomos ter uma pequena reunião com a senhora da APIA que estava responsável pelo treinamento. Ela passou algumas orientações, entregou as chaves do quarto e o envelope em que teríamos que colocar os $65 para o tour para NY. Foi aí que eu descobri que o meu tour já estava pago, pois a minha HF tinha pago para mim! Nossa, fiquei muito feliz, achei muito legal da parte deles.

Orientações finalizadas, nós estávamos livres para ir para o quarto, tomar um banho e descer para jantar. No quarto tinha três camas, duas grandes e uma pequena. Uma das grandes já estava ocupada, então peguei a outra. Mas nós revesamos, cada dia uma dormiu na cama pequena. Eu dividi o quarto com uma canadense e uma colombiana, as duas bem legais. Mas não adianta, a gente acaba ficando com as pessoas do mesmo país. E como nós estavamos em 9 brasileiras, o português rolou solto.

Bem, chegando no quarto eu fui tomar um banho merecido, afinal, tinham sido 10 horas dentro de um avião. Mas aí eu achei o meu primeiro problema... Como abrir o chuveiro? Eu até consegui fazer sair água quente, mas só da banheira. Conclusão: tomei banho de banheira porque não consegui fazer o chuveiro funcionar! rs Para a minha sorte, a colombiana teve a mesma dúvida no dia seguinte (pois é, ela só foi tomar banho no dia seguinte), e eu vi a canadense explicando pra ela como fazia. Ah, mas pelo menos eu tomei banho quente, teve gente que tomou gelado porque não conseguiu fazer a água ficar quente! Mas tudo bem, micos aceitáveis. Mas só pra vocês não passarem por isso, vocês tem que puxar um pininho na torneira da banheira para a água sair no chuveiro, e quanto mais você abrir mais quente a água fica rs. Dica valiosa essa, hein?! Enfim, depois do banho nós só jantamos e fomos dormir, pois acordariam a gente às 7h para o treinamento. Porém, ninguém precisou me acordar, pois às 4h da matina eu já estava acordada. Maldito fuso horário! Fiquei enrolando na cama até umas 6:40 e levantei para me arrumar antes das outras meninas acordarem.

O primeiro dia de treinamento foi bom, apesar de ser longo, tem alguns intervalos durante o dia e não é cansativo nem massante. Nesse primeiro dia nós tivemos um intervalo maior para o almoço, então aproveitamos para sair e conhecer a cidade. Fomos na Target e passamos por algumas outras lojas também, foi bem legal. Tem um shopping perto do hotel, mas nem deu tempo de ir. Só fui a noite com umas colombianas, mas quando chegamos lá já estava fechado. Sério! 9pm e o shopping fechado! Ninguém merece, né?! Andamos no frio a toa. Mas enfim, voltamos para o hotel e fomos dormir.

Ah, nesse dia algumas meninas receberam encomendas de suas host families, inclusive eu! Nossa, eu amei o presente. Era um caixa enorme e dentro tinha meu atual celular, uma toalha, alguns cartões, doces, cookies, uma camiseta de Miami (a host disse que era pra eu me sentir em casa rs), revistas de fofoca e um diário. Sério, amei tudo e achei muito legal eles me mandarem isso, me fez me sentir bem vinda.

Bem, na quarta-feira é o dia do tour para NY, então eu já desci para o treinamento pronta, com todas as minhas roupas de frio. Esse dia é bem puxado, pois a gente tem treinamento o dia todo (primeiros socorros e como lidar com as crianças americanas) e, às 17:30 saímos do treinamento e vamos para o ônibus. Quem não foi fazer o tour pôde ficar no hotel e jantar. Para quem foi teve um lanchinho no ônibus mesmo, um sanduíche, água ou coca (por incrível que pareça eu peguei água. Sério, nunca tomei tanto refri quanto desde que cheguei aqui, então tento evitar), cookies e batata frita. Bem saudável, hein?!

Eu e mais algumas meninas brasileiras sentamos no andar de baixo do ônibus e fizemos a festa cantando durante o caminho. Foi bem divertido.

Enfim, demorou cerca de uma hora para chegarmos em NY. Nossa primeira parada foi o Rockefeller Center, um prédio enorme do qual dá pra ver a cidade do topo. Gente, eu nem acreditava, parecia que eu tava num sonho, ou num filme! NY é linda lá de cima. Aí ao lado uma foto da vista mara que a gente tem lá de cima. Como eu tava só com a câmera do celular, não tirei muitas fotos e a qualidade não é tão boa, mas dá pra ter uma noção. Preciso sair e comprar uma câmera urgente, pra começar a registar minha vida aqui!

Bem, depois nós vamos para a Times Square! Oh yeah, baby! E é tudo lindo como eu tinha visto e invejado várias vezes nas fotos de outras meninas. É luz pra tudo que é lado! Pena que eles só deram meia hora para a gente andar lá, então eu nem consegui entrar nas lojas, só entrei em uma para comprar um típico moletom I S2 NY, lembrancinhas para a minha família e uma para a Host Family. Tirei algumas fotos para guardar de lembrança e voltei para o ônibus. Dentro do ônibus o guia vai nos mostrando lugares como o que a Anne Hathaway trabalha no filme O Diabo Veste Prada. Muito legal mesmo!

Depois nós fomos para uma espécie de parque do qual dá pra ver a Estátua da Liberdade. Porém, só dá pra ver de muito longe e eu nem aproveitei. Estávamos perto do mar e estava MUITO frio! Nossa, eu nunca tinha sentido tanto frio assim, e olha que eu estava com muita roupa! Por último nós fomos ao Marco Zero, aonde teve o atentado de 11 de Setembro. Nessa altura do passeio eu já estava dormindo em pé! Era tarde, e a gente tinha acordado super cedo todos os dias, e o fuso horário também não ajudou em nada.

Eu vou ter que voltar em NY para ver com mais calma, só que dessa vez no verão! rs

Voltei para o hotel dormindo (como a maioria das meninas) e, chegando lá, fui tomar um banho (mas eu fui a única que fez isso rs) e arrumar as malas, pois, no dia seguinte, acordaríamos as 6:30 e já desceríamos prontas para ir para a HF, não voltaríamos mais no quarto.

O treinamento na quinta feira foi bom, mas todo mundo fica muito ansioso nesse dia e muito cansado também.

Nós só tivemos palestra de manhã, e, depois do almoço, eles começaram a separar os grupos. Quem a HF ia buscar no hotel subiu e aguardou, e o resto tinha que pegar os ônibus que levariam para os aeroportos e para o terminal de trem. Eu fui para o aeroporto La Guardia, cerca de 45 minutos do hotel. Fui dormindo até lá rs.

No aeroporto nós fizemos o check in (eu e uma menina da Hungria que pegou um vôo da mesma companhia que eu), passamos pelos detectores de metal e esperamos.

É legal ficar observando as pessoas aqui. Eu estava esperando perto de três irmãs adolescentes, a mais nova devia ter uns 12 anos, e cada uma delas estava com um celular, um Iphone e um computador. É impressionante como todo mundo nesse país tem um Iphone! Sério, eu não vi um americano até agora que não tivesse. Só as au poors mesmo rs.

Mas voltando para o assunto, embarquei para a FL às 18:00, mas o tempo tava chuvoso e o avião só decolou às sete e pouco. Aqui nos aviões eles não dão comida, você tem que comprar caso queria alguma coisa. Eu, como uma perfeita mão de vaca, não comprei nada.

Cheguei na FL por volta das 21:40 e logo vi minha host esperando com a ex Au Pair. E, por sorte, elas tinham levado comida pra mim! Estava morta de fome! Foi quando saímos do aeroporto que eu comecei a perceber que tinha vindo para o lugar certo: estava calor! E ainda está, só ando de manga curta aqui. Tudo bem que eu vou sofrer no verão, mas por enquanto o clima tá ótimo! Mas enfim, pegamos minha mala, entramos no carro, pegamos um baita congestionamento mas chegamos em casa. Foi bom a ex au pai estar junto, porque a gente fica meio sem assunto, sem saber como agir ou o que falar.

Quando cheguei, ela me motrou a casa e o meu quarto, que é bem simples, mas super confortável. Tem um banheiro só pra mim e um closet que é maior do que eu tenho coisas pra colocar dentro. Na parede ela colocou fotos da minha família e amigos, e algumas fotos das meninas, e, em cima da cama, tinha uma cesta de banho com shampoo, condicionador, toalhas, gel de banho, esponja e um saco de chocolate com pasta de amendoim dentro: uma delícia!

Nesse dia nós nem conversamos muito, as meninas já estavam dormindo e eu também estava super cansada, só tomei um banho e fui pra cama.

E é isso, vou parar por aqui porque o post já tá bem maior do que vocês vão ter saco pra ler, então depois eu volto com outros posts detalhados.

Eu estou bem aqui. Tive umas homesicks brabas já, já me peguei olhando preços de passagens para o Brasil, mas estou bem rs. A família é muito bacana e me trata super bem, mas eu nunca pensei que fosse sentir tanta falta de casa! Tem vezes que é difícil lembrar tudo o que a gente passa pra chegar até aqui.

Mas tudo bem, cada dia eu me acostumo mais, e não se preocupem, eu não estou desistindo! Só venham preparadas, porque não é fácil! Por melhor que a família seja, ainda assim é difícil.

Ah, só mais uma coisa, eles adoraram os presentes! rs

Prometo não sumir mais, tava tudo uma loucura aqui, e nos poucos minutos livres eu só queria falar com a minha família. Mas agora to acostumando com a rotina e arrumando um tempinho pra mim, então vou voltar logo com outros posts.

Espero que tenham gostado.

Bye bye :D

Last post from Brazil!!!

Uaaau gente, nem acredito que estou fazendo esse post! Tudo passou TÃO rápido que até assusta. Há um ano atrás ser Au Pair era só um sonho distante para mim. Eu não tinha passaporte, nem CNH, só pesquisas e mais pesquisas sobre isso. E agora, aqui estou, prestes a embarcar, com o coração na mão e pronta pra viver esse sonho! São tantas emoções que eu nem sei explicar. Medo, ansiedade, insegurança e felicidade. É tão estranho olhar para minha família e pensar que ficarei um ano sem vê-los, assistir a novela das seis pela última vez, comer coisas que eu gosto pela última vez... É claro, pela última vez durante um ano. As vezes eu só penso pra que eu fico inventando essas coisas, e outras vezes eu me dou conta da experiência que estou prestes a ter e fico melhor! Enfim, estou muito sensível esses dias, mas vou tentar deixar o melodrama um pouco de lado rs. Eu não tive chance de fazer meus posts típicos sobre a mala, sobre minhas metas e sobre o que vou ou não sentir falta porque essa semana foi a maior correria, mas vou tentar resumir tudo isso nesse post aqui (uma missão quase impossível pra mim, resumir um texto, mas eu juro que vou tentar).

Bem, essa semana, exatamente na quinta-feira, eu comecei fazer a mala. Deixei muito pra cima da hora, mas eu confesso que estava adiando. Como eu disse para a minha mãe, fazer as malas deixa tudo tão definitivo! Mas eu fiz. Como vou ter um vôo interno de NY para a FL, tive que limitar minha bagagem a uma mala de 23kg (poderia levar outra de até 23kg, mas teria que pagar lá pra despachar então me contentei com uma só) e uma mala de mão de até 5kg. Parece muito, mas não é nada! Tive que me virar nos 30, mas consegui o milagre! No final estava com uma mala de 20kg, uma de mão de 4kg e uma mochila (que descobri ontem que pode levar). Vou contar pra vocês como consegui essa proeza. Comprei um daqueles sacos a vácuo, sabem? Aqueles que a gente coloca as roupas dentro, fecha e suga o ar de dentro com um aspirador, reduzindo muito o tamanho. É incrível, e super indico para quem vai ter problemas com espaço na mala. Dentro desse saco eu coloquei todas as minhas roupas de calor, roupas de trabalho e o Sirius (meu cachorro de pelúcia rs). Não riam do meu cachorro, eu queria levar alguma coisinha assim pra me sentir em casa quando chegar! Por baixo na mala coloquei os presentes da host family e os sapatos, e por cima pijama e algumas peças de roupa só. Na mala de mão coloquei todas as roupas de frio, ou seja, quando chegar lá vai esvaziar um bocado! Algumas coisas foram para a mochila. Vou fazer um resuminho do que estou levando:

Na mala grande: 1 calça jeans , 3 pijamas (um de frio, um médio e um de calor), 1 vestido longo de malha, 1 vestido mais curto de tecido, 1 vestido de sair, 1 short jeans, várias blusinhas de calor (pode parecer loucura, mas a temperatura onde eu vou morar tá 24ºC), camisetas e calças confortáveis para trabalhar, 1 kit unha, 1 kit remédio, 1 kit de beleza e higiene pessoal, 1 kit doce (porque eu não consigo passar sem doces, só pra ter um estoque) rs, 1 tênis, 1 rasteirinha, 1 havaianas, 1 sandália de sair, 3 cintos, presentes para a HF.

Na mala de mão: 2 blusas de lã, 1 suéter, 2 blusas de manga comprida de gola alta, 1 cachecol, 1 par de luvas, 1 toca, 1 casaco grosso bem quente, 1 moletom, 1 legging, 1 kit com escova e pasta de dentes (pequena, não pode levar pasta de dente grande na mala de mão), 1 livro (Persuasão - Jane Austen).

Na mochila: 1 calça jeans, 1 kit calcinhas e meias (não coube na mala), documentos, coisas pessoais (óculos, carteira, etc).

É isso aí. Vou vestindo uma calça jeans, a camiseta da agência e bota (porque não caberia na mala, então vai no corpo mesmo). O bom é que já tinha todas as roupas de frio, então poupei essa grana. Só pro treinamento tá bom :) No fim, consegui. Vou postar abaixo a foto do milagre: minha única mala pra despachar e a de mão. Só faltou a mochila.

Bem, como esse post já tá ficando bem longo, vou falar sobre algumas metas para o meu ano de Au Pair. Tenho muitas outras, mas essas aí são prioridade! rs - Ir ao parque do Harry Potter em Orlando

- Não engordar (essencial!)

- Ir a uma apresentação de cheer leaders

- Me dar muito bem com a minha HF

- Comer cheescake (desde que vi em Friends tenho vontade de provas um típico rs)

- Ir a um jogo de futebol americano

- Ir pra Disney

Acho que isso. Eu também queria muito ver o musical Beauty and the Beast na Broadway e um show da Taylor Swift (mas minha irmã diz que ela não vai fazer shows esse ano porque não é ano de turnê, algo assim). Não vou por como meta, mas se tiver a chance, com certeza vou assistir! Tenho que correr um pouquinho agora porque minha mãe quer usar o pc, então vou dizer o que vou ou não sentir falta daqui do Brasil.

Vou sentir falta de:

- Minha família

- Comidinha de mamãe

- Pizza do meu pai

- Meus aluninhos

- Dar aula

- Pastel

- Assistir séries legendadas

Não vou sentir falta de:

- 2 horas num ônibus pra ir pro trabalho

- Feijão (não me matem, eu não gosto at all)

- Trânsito de SP

- Dividir o pc com a minha irmã (não, eu não sou egoísta, mas ela gosta de monopolizar o computador)

- Precisar esperar lanças filmes / séries aqui

Enfim, acho que é isso. Meu próximo post já vai ser direto dos EUA, provavelmente do treinamento da APIA. Embarco essa segunda, às 8:45 da matina, com váááárias outras brasileiras. Torçam por nós, e podem deixar que eu mando notícias! Bye bye

Presentes para a Host Family

Hello everybody! Finalmente comprei os presentes para a minha Host Family, e vim aqui contar pra vocês como esse parto terminou.

Mas primeiro, quero dar uma dica, que, a meu ver, é muito útil: guardem dinheiro! Sério, se você quer ser Au Pair e, assim como eu, não é rica, economize cada centavo que você puder, porque mermão, né brinquedo não! Quando você pensa que não tem mais com o que gastar, você descobre que estava enganada, sempre vai ter algo a mais. Depois do match é que você percebe que aquela poupança que você fez para o programa não estava tão cheia quanto você imaginava! É visto, PID, procuração, presentes, agência, coisas pra levar etc etc etc. E tudo é absurdamente caro, mesmo! Eu ainda tive muita ajuda, porque meus pais me deram minhas duas malas, a de rodinha e a de mão! Senão seria mais uma bolada! Um ano de trabalho foi-se embora e eu nem vi pra onde rs. Mas é isso aí, tá na chuva tem que se molhar. Agora sim, vou começar a falar sobre os presentes que eu comprei para a host family. Quem leu meu post anterior sabe que eu estava totalmente perdida nesse assunto. Mas consegui comprar algumas coisas. Eu queria dar coisas que simbolizassem o Brasil, mas ao mesmo tempo coisas que eu gostaria de dar e que eu achava que eles iriam gostar. Então acabou parte dos presentes sendo brasileiros, mas parte dos presentes das meninas eu comprei simplesmente porque eu acho que toda criança gosta. Pelo menos minhas priminhas AMAM essas coisas e eu achei que talvez minhas girls gostassem também, mesmo que não sejam tipicamente brasileiras (não contem pra ninguém, tirei as etiquetas de Made in China de tudo) rs. E, além do mais, eu tava com o problema de que a atual Au Pair é brasileira e já levou tudo! Havaianas, livros, enfim, tudo o que podia! Então fiquei meio sem opção e acabei comprando outras coisas. Então vamos lá, vou postar abaixo o que comprei pra cada um e a foto (finalmente fotos nos posts!). Só falta comprar o do Host Dad, mas já sei o que vou comprar e onde, mas vou ficar devendo a foto, ok? Kids (11 meses e 2 anos): um par de Havaianas para cada (as que a atual Au Pair levou não servem mais e elas amaram, então comprei só para as meninas), para a mais nova a havaianas Baby Pica-Pau e para a mais velha a Baby Barney. Comprei um número maior, porque melhor ficar grande do que pequena né?! Fora isso comprei 1 DVD Xuxa só para baixinhos para as duas. A atual Au Pair disse que elas vão amar, e que a mais velha AMA dançar, então acho que é um bom presente. Vou levar também uma bolsinha (de cachorrinho para a mais nova e de centopéia para a mais velha) e um tamborzinho pra cada. Eu sei que essas últimas coisas não são comuns para se levar para as Host Kids, mas minha mãe deu para as minhas primas de natal e elas amaram tanto que eu decidi levar! rs Olhem aí as fotos.

Presentes kid mais nova

Presentes kid mais velha

Host mom: fiquei muito em dúvida do que levar. Quando fui pro Rio comprei uma canga na praia linda demais! Depois fiquei pensando se comprava mais alguma coisa, mas como a grana tá pouca, vou levar só a canga mesmo. É bem brasileira e ainda por cima é muito bonita. E, afinal, eles moram pertinho da praia né?! Então pode ser um presente bem últil. Olhem aí o que vocês acham.

Presente Host Mom

Host Dad: Gente, é muito difícil comprar presentes para homem, ainda mais um homem que você não conhece! Não queria levar cachaça, nem kit caiprinha, até porque eu não bebo e não saberia explicar como se faz... Mas, se não é isso, o que levar? Como sempre a atual Au Pair me ajudou muito, disse que ele ama café, então vou levar um chocolate de Gramado feito para comer tomando café. É muito bom, e acho que ele vai gostar. Como eu disse antes, não comprei ainda, então vou ficar devendo a foto, mas vou comprar em uma loja de chocolates de Gramado (claro né) no shopping aqui perto. Foi a única coisa que consegui pensar, mas achei legal. Pensei em levar uma caneca, mas fiquei com medo de quebrar no caminho. Atual Au Pair: Ai gente, tive que comprar um presente pra ela também! Ela tem sido TÃO legal comigo que eu fiz questão de comprar alguma coisa. Como ela é brasileira, não tinha necessidade de ser algo típico daqui, então comprei um colarzinho com a letra "L", que é a primeira letra do nome dela. A foto ficou muito ruim e escura, mas dá pra ter uma noção de como é. Olhem aí.

Presente da atual Au Pair

Gente, uma dica aqui pra quem é de São Paulo. Sabe aquela rua totalmente lotada e cansativa chamada 25 de março? Pois é, aquilo lá salva a pátria! Eu confesso que detesto ir lá, mas foi muito produtivo! Depois de 5 horas andando naquele lugar, saí de lá com os presentes E minha mala de mão! E aposto que gastei bem menos do que no shopping. Até minha mãe se animou e comprou umas lembrancinhas pra eu levar para minha host family, acreditam? A host e a atual au pair têm sido muito legais com a minha mãe, sério mesmo, super tentando tranquilizar e tirando dúvidas. Então ela comprou um espelhinho para cada e uma pulseirinha para cada uma das meninas. Vou mostrar a foto abaixo. As pulseiras das meninas vieram com um anelzinho, mas como elas são muito pequenas achei melhor tirar, até porque a baby tá com mania de colocar tudo na boca.

Presentes da minha mãe

Bem, então é isso. E estava procurando presentes não muito caros, e que não ocupassem muito espaço e pesassem na mala. E deu certo! A única coisa que ocupa mais espaço é a caixinha das Havaianas, mas não é nada muito grande. Espero ter dado uma luz pra quem está tentando decidir o que comprar. Eu achava que ia ser fácil, mas que nada! É complicado pra caramba! rs Vou indo nessa, assistir um pouquinho de Disney Channel e depois dormir. Beijinhoos, e prometo não ficar mais tanto tempo sem postar. Tá chegando o grande dia! Mais 13 dias para pisar nos EUA! Estou feliz sim, com medo, e ansiosa pra começar a viver essa aventura que sonhei por tanto tempo! Boa noite!

Vida pré-embarque

Oi pessoal. Hoje vim contar um pouquinho sobre como está a minha vida nos preparativos finais para o embarque. Nem consigo acreditar que só faltam 3 (sim, só TRÊS) semanas! A gente acha que tudo está pronto depois do visto, mas não é nada disso! Depois começa uma correria contra o tempo para deixar tudo em ordem. Tem tanta coisa pra fazer, mas parece que eu passo tanto tempo parada só esperando! Acho que nem sei por onde começar direito... Eu evito ficar pensando que daqui a 3 semaninhas estarei embarcando e deixando toda a minha vida para trás. Estou ansiosa, é claro, e muuuuito animada, mas agora que a ficha tá caindo, sabem? As coisas tão parecendo tão reais agora! Desculpem aí o melodrama, mas tenho andado muito sentimental nos últimos dias rs. Tô super agarrada com a minha mãe, e querendo aproveitar cada segundo restante com a minha família, sem pensar no pouco tempo que ainda tenho com eles. É claro que eu não penso em desistir, não achem isso, pelo contrário, eu sempre soube que seria difícil e que teria que lidar com isso. Parece que estamos vivendo uma contagem regressiva aqui em casa. Por exemplo, minha irmã disse que terá que fazer as inscrições em disciplinas na faculdade dia 27/02, e a primeira coisa que todo mundo pensou quando ela disse isso é que que já estarei nos EUA nesse dia! Muito estranho pensar que falta tão pouco tempo... Eu não vejo a hora de chegar lá, e ao mesmo tempo não consigo imaginar que vou de verdade! rs Mas bem, deixa isso pra lá. Agora que já tive meu momento Drama Queen, vamos falar dos reais preparativos para deixar o Brasil. Vou atualizar um pouquinho vocês sobre minha vida pós-visto. Na quinta-feira, 6 dias depois da minha entrevista no Consulado, meu passaporte chegou! Gente, que emoção! Meu visto tá colado lá, e eu toda hora tenho que olhar pra ver se é real, e está realmente lá. E está! Não é sonho, não é miragem, está acontecendo de verdade! É estranho como eu consigo sentir tanta coisa ao mesmo tempo. Nervoso, ansiedade, medo, alegria, tristeza, tudo junto e misturado. Eu estou mantendo contato com a minha Host Family, especialmente com a Host Mom e a atual Au Pair. Vou ter 5 dias com ela ainda na casa, o que vai ser ótimo pra pegar o ritmo das coisas e aprender muito com ela sobre como a casa "funciona". O bom é que ela é brasileira, então qualquer emergência linguística, eu apelo para o português! Esses dias a host também me mandou meu Au Pair Handbook, com várias coisas sobre a casa, sobre a cidade, sobre as kids... Enfim, para eu já ir me familiarizando com as coisas. Bem legal, e foi muito útil! O contato diminuiu um pouco depois do match, mas parece que isso é normal. Mas, ainda assim, nos falamos por email. Ah, a host já até me fez uma encomenda: forminhas para brigadeiro! Eles simplesmente AMAM as "chocolate balls" e lá não tem forminha do tamanho certo. Só as de cupcakes, que são muito grandes rs. A host até já tem minha mãe add no facebook, e mandou uma mensagem super fofa pra ela, dizendo que entende que deve ser muito difícil ver a filha ficar tanto tempo longe, mas que minha mãe pode ficar tranquila que ela vai cuidar de mim como se fosse filha dela! Muito fofa né?! Acho que tranquilizou minha mãe um pouco, saber que eu arrumei uma família legal. Agora eu tenho que comprar os presentes deles, porque eu não vou chegar lá só com as forminhas achando que estou arrasando né?! Mas eu não tenho ideia do que levar! Quando fui pro Rio, estava na praia curtindo a vida mansa e passou um homem vendendo umas cangas lindas, e eu comprei uma bem brasileira para a host. Depois, quando eu terminar de comprar presentes, eu posto fotos aqui, porque esse blog é muito texto e pouca foto né?! Tava pensando nisso esses dias, que quase não posto imagens... Mas, para não sair do assunto, voltemos aos presentes. Queria comprar mais alguma coisa para a host, porque vou chegar 2 dias depois do aniversário dela (ela é do mesmo signo que eu, by the way rs). Estou pensando em algo da natura (super original, hein?!). Para as kids eu to sem ideia. Vou levar havaianas de bebês, eu acho, e mais algumas coisinhas, mas eu não sei O QUE! Aliás, se alguém tiver alguma ideia, por favor, me fala! Vou cuidar de duas meninas, uma de 2 anos e uma que vai fazer 1 ano em março. E, pro host, acho que vou levar um chocolate de Gramado para comer com café, porque ele AMA café e foi a única coisa que eu consegui pensar. Não quero levar cachaça ou algo assim. E o problema é que a atual au pair já levou TUDO do Brasil, havaianas, livro de receitas etc etc etc. Vou levar as havaianas para as meninas porque as que ela deu não servem mais, mas os hosts já tem. Ah, e falando em atual au pair, preciso comprar uma lembrancinha pra ela também, até porque ela tem sido muito legal comigo. Como já disse antes, estou aberta a sugestões, na verdade, estou implorando por sugestões! rs Mudando de saco pra mala, como diria minha mãe, outra coisa para se correr atrás depois do visto é a PID (Permissão Internacional para Dirigir). Eu pedi a minha na terça-feira, pedi pessoalmente no Ciretran da minha cidade, mas se não tiver nenhuma informação até a próxima terça vou lá de novo ter notícias. Quero estar com tudo em mãos logo! Para pedir a PID presencialmente, é só ir no Ciretran com um papel requisitanto preenchido que você compra em papelaria, xerox do RG, CPF e CNH, xerox autenticada do comprovante de residência e um comprovante de pagamento da taxa que você paga no Banco do Brasil. Eu paguei R$211,00 para vir por correiro até em casa, mas depois que descobri que tinha a opção de buscar lá também que saía mais barata, mas não muito. Como eu disse antes, ainda não chegou, mas eles dão até 10 dias úteis, então ainda tá em tempo. Por isso, peçam essas coisas com tempo suficiente antes do embarque, ou senão podem correr o risco de não chegar a tempo. Essa semana eu também já fiz o meu Visa Travel Money e paguei a APIA. Esse cartão VTM é muito legal, é um cartão recarregável que você faz em qualquer casa de câmbio. Eu fiz o meu na Confidence, porque me disseram que é o único que dá pra fazer comprar online (não tenho certeza se é verdade porque não pesquisei, soube pelo facebook rs). Como eu precisava pagar a APIA online e com esse cartão, decidi não arriscar. Para fazer o cartão, é só ir na casa de câmbio com RG e CPF ou CNH e depositar, no mínimo, 100 dólares. Você deposita em reais e o valor cai em dólares no cartão. O valor pode mudar um pouco dependendo da cotação no dia. Quando eu fiz, o dólar tava R$1,89. Depois de ter o VTM em mãos, eu paguei a APIA pelo site. Eu tava em dúvida entre pagar com esse cartão ou com um de crédito internacional. Mas como o cartão de crédito tem um imposto (IOF), decidi pagar com o VTM mesmo. Depositei nele o valor da agência e, quando cheguei em casa, paguei pelo site. Muito simples. Bem, essa semana foi só isso que eu fiz em relação aos meus preparativos. Eu sei que ainda tenho que fazer uma procuração para deixar com os meus pais, ver no Detran como a minha mãe pode pegar minha CNH definitiva quando chegar, comprar presentes, separar uma lista de remédios e documentos pra levar, comprar algumas roupas (não muitas), fazer a mala, fazer uma limpa no meu armário etc e tal, mas só fiz isso por enquanto. Pois é, eu tenho que começar a me mecher! Pronto, por hoje é isso. Olhem, eu não gosto de ficar implorando por comentários aqui, mas quem tiver com um tempinho livre e quiser dar uma opinião sobre o blog, ou alguma sugestão, só pra eu ter ideia do que vocês leitores acham, eu agradeço de coração! Bye bye, e outro dia eu volto pra falar das minhas metas para meu ano nos EUA e outras coisinhas. Ia falar hoje, mas acho que o post já ficou grande o suficiente, como sempre. rs Mas logo logo eu volto com mais coisas. XOXO :)